top of page
Buscar
  • Foto do escritorLuana Matos

2. The World is not a Desktop

Atualizado: 23 de out. de 2020


O texto The World is not a Desktop de Mark Weiser discute sobre o futuro dos computadores. Para onde vamos com nossas máquinas? Será que os computadores do futuro serão realmente como as obras de ficção científica os representa?

Mark Weiser apresenta sua teoria de que o computador do futuro não será nada como o que temos e o que as ficções apresentam. O erro que todos eles cometeriam é que a máquina é visível. O que ele afirma com isso é que ela não deve roubar o foco do usuário, ela deve ser quase que natural a ele, sem invadir sua rotina.

O autor exemplifica a ação de digitar: o que em primeiro momento precisa ser pensado e requer a observação do usuário sobre o posicionamento das teclas, com tempo "torna-se invisível". Começamos a digitar sem nem mesmo reparar na presença do teclado.

Ele apresenta ainda uma problemática: nossos computadores e televisões buscam ser atrativos em sua interface, no entanto, será que eles deveriam ter este objetivo? Ser atrativo é o oposto de invisível.

Eu acredito que os computadores ficarão, de fato, cada vez mais intuitivos e naturais, porém discordo um pouco quanto o posicionamento do autor quanto a Realidade Virtual. Ele afirma que a RV caminha em direção a essa invisibilidade, porém se perde na interface de usuário. Eu acredito que a interface é essencial à naturalidade de nosso uso da tecnologia, e não precisamos de muita para dizer muito ao usuário. Além disso, acredito que já existam outros tipos de mídia que se aproximam desse ideal da invisibilidade, como o uso de aparelhos com motion em jogos. Nós não nos focamos no controle em si, mas sim na resposta que temos aos nossos movimentos. A mídia se torna, de verdade, apenas o meio, e não o fim.

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page